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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Tire suas dúvidas sobre botox

A toxina botulínica é utilizada principalmente para o tratamento das rugas. Durante muito tempo, o uso da toxina botulínica (Botox é o nome comercial da marca mais usada) foi associado com celebridades que surgiam, do dia para a noite, praticamente sem expressão. Essa era de exageros parece ter ficado para trás. Usada principalmente para fins estéticos, a toxina botulína paralisa temporariamente a musculatura facial, tratando o que os dermatologistas chamam de rugas dinâmicas, aquelas que aparecem quando as pessoas sorriem, franzem a testa ou fazem qualquer expressão. Também previne o aparecimento de novas rugas. Desde que foi aprovada, no início dos anos 2000, a toxina botulínica também ganhou fins terapêuticos, como o tratamento de enxaquecas e da hiperidrose (suor excessivo). Nos vídeos abaixo, a médica dermatologista Daniela Nunes Lemes tira as dúvidas sobre os usos estético e terapêutico da toxina botulínica, e como usá-la com bom senso.

O rosto pode ficar sem expressão?

Não necessariamente. A forma de usar a substância evoluiu muito – há alguns anos, dava, sim, um visual “congelado”. A tendência agora é deixar a aparência bastante natural. Isso vai depender da quantidade do material injetado em cada região e da técnica e senso estético do dermatologista. Por isso, faz toda diferença optar por um especialista que tenha experiência no método e que avalie o seu rosto de forma individual, já que não há uma receita única para a aplicação da substância.

A partir de que idade pode começar a usar?

Os médicos falam que, mais importante do que a faixa etária da paciente, é saber se ela realmente precisa do tratamento. Mulheres jovens (30 anos em média) com tendência genética à formação de rugas podem usufruir da técnica de forma preventiva: ao relaxar determinado músculo, a toxina botulínica previne o aparecimento de um vinco mais profundo daqui a cinco ou dez anos. Mas esse uso ainda é polêmico e, como sempre, vale o bom senso do médico e da paciente.

Existem efeitos colaterais?

São raros. O mais comum de todos é a ptose palpebral, quando a pálpebra superior fica caída temporariamente (a reação costuma durar de quatro a seis semanas). Também podem ocorrer dor de cabeça logo após a aplicação e manchas roxas nos pontos das picadas. Gestantes ou pacientes com problemas neurológicos não devem usar a substância.

Dói muito?

Você vai sentir as picadas da agulha, mas quem fez diz que é suportável. As pacientes mais sensíveis podem recorrer a um creme anestésico para passar sobre a pele antes da injeção.

Quanto tempo dura?

Depende da quantidade da substância usada, da forma de aplicação e da resposta individual de cada paciente. Mas as estatísticas apontam para uma média entre quatro e seis meses de durabilidade. De qualquer forma, os médicos não recomendam mais de duas aplicações por ano.

Qual a média de preço?

Também depende muito. Mesmo assim, não é um tratamento barato – logo, desconfie de ofertas abaixo do mercado. Uma aplicação de 24 pontos em média sai por 1200 reais. Mulheres jovens que necessitam mexer em seis pontos desembolsam cerca de 250 reais.

Garante aquele bocão?

De jeito nenhum! Ao contrário do que muita mulher (e homem também) pensa, dar volume e contorno aos lábios não tem nada a ver com toxina botulínica. Nesse caso, utiliza-se outro material próprio para preenchimento – de novo, o ácido hialurônico é o mais usado, mas existem outras substâncias próprias para esse fim. 

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